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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2009. xiv, 93 p. ilus, tab, graf, mapas.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-605653

RESUMO

Descrever os dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais dos casos confirmados e compatíveis de Febre Maculosa Brasileira (FMB), no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2008, no Estado do Rio de Janeiro. Material e métodos: O desenho do estudo foi do tipo relato de série se casos, individuado, retrospectivo, observacional e seccional baseado na coleta de dados secundários dos casos suspeitos de FMB no Estado do Rio de Janeiro no período de 2004 a 2008. Os dados alimentados em planilhas Exel Microsoft Office XP foram analisados como freqüências e tabelas. Os dados forma expressos, para variáveis qualitativas e quantitativas, como freqüências absolutas e como média mais ou menos desvio padrão, respectivamente. Gráficos foram elaborados como histogramas de freqüência absolutas ou percentuais. O teste do Chi-quadrado, como correção de Yates e de Fisher foi aplicado para comparação de freqüências de exposição a diferentes variáveis nos pacientes. Resultados: Dos 850 casos suspeitos de FMN no estado do Rio de Janeiro (RJ) no período de 2004 a 2008, 28 casos foram confirmados e 29 compatíveis. Foi comprovada em 14 municípios. Ocorreram 20 óbitos, 18 de casos confirmados e 02 de compatíveis. A ocorrência de FMB foi maior no sexo masculino (61porcento), com faixa etária média de 27 anos, com maior freqüência em adultos (46,4 porcento), seguindo das crianças com 28,6 porcento, adolescentes com 17,8 porcento e idosos com 7,2 porcento. Os casos confirmados se apresentaram de duas formas: surtos e casos esporádicos. Dois surtos, Itaipava em setembro de 2005 e Resende em maio de 2006, foram identificados. As manifestações clínicas descritas nos casos confirmados foram: febre, em 26 casos (100 porcento) cafaléia, em 19 (73 porcento); mialgia, em 20 (76 porcento); exantema, em 17 (65 porcento); patéquias, em 15 (57 porcento); manifestações hemorrágicas, em 9 (34 porcento); choque, em 11 (42 porcento); coma, em 12 (46 porcento); dor abdominal, em 14 (50 porcento); e convulsão, em u10 (38 porcento). A história de contato com o carrapato foi avaliada em apenas 10 (50 porcento) dos 20 casos fatais. Destes, 9 (90 porcento) tinham contato confirmado. A letalidade dentre os casos confirmados (18/28, 64 porcento) foi significativamente superior a de casos compatíveis (2/29, 7 porcento), com p menor 0,001 e OR = 24,3 (IC4,2-185,6). Cloranfenicol demonstrou efeito protetor (OR 0,14, IC 0,02 – 1,0, p menor 0,05). Conclusão: A FMB apresentou ampla distribuição geográfica no Estado do Rio de Janeiro. As manifestações clínicas mais prevalentes foram concordantes com a literatura e a clínica inespecífica dificultou o diagnóstico com outras doenças febris. Seis casos foram associados à medicina do viajante. Considerando o critério de casos de FMB (Ministério da Saúde, 2008), a letalidade de 64 porcento foi a mais elevada das últimas três décadas no país.


Assuntos
Febre Maculosa das Montanhas Rochosas , Saúde do Viajante
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